quarta-feira, 20 de maio de 2015

Quando o verão chegar.

Não existe uma palavra certa para descrever tudo o que sinto por aqui, talvez necessito várias delas para que você entenda o que passa pelo meu ser, uma mistura de dor, decepção, fraqueza e medo.

Já me perdi nas contas de quantas vezes acreditei no que me diziam olhando em meus olhos. Perdi as contas dos sonhos que sonhei para um futuro que não aconteceu, nem de perto.

Quantas vezes tentei melhorar por pessoas que não valeram a pena e continuo tentando, mas agora por mim. Hoje levantei e as forças me faltaram, a vontade de chorar invadiu meu coração, mas as lágrimas se negaram escorrer e o choro ficou entalado na garganta.

Abri a janela e as gotas de chuva não paravam de cair, percebi que o frio não estava presente só nessa estação, ele tem se instalado, lentamente, do lado esquerdo do peito e talvez essa seja a solução por enquanto. Isso, ao menos, anestesia minha alma para que não doa mais, na esperança de chegar aquele amor de verão e aquecer meu coração.

( Débora Raquel Almeida )


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