segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Desculpa o transtorno...




Desculpa o transtorno Gregório Duvivier e Rafinha Bastos , eu preciso falar do Marcio.
Não nos conhecemos no jazz, muito menos em uma balada alternativa. Foi um match do Tinder que eu tenho muito orgulho de ter conhecido.
Ele é um pouco mais velho que eu, e tem um charme só dele, aqueles olhos azul piscina e o jeito homem mais único que existe.
Foi uma séries de desculpas para não aceitar um encontro e depois de quase dois meses aceitei.
Foi na Lagoa, no atual Saint Patrick ele fez questão de sentar ao meu lado e de fazer o garçom trocar meu chopp pois estava quente.
Ele me abraçou e depois me olhou nos olhos e me beijou como se fosse a primeira vez edesde aquele dia descobri o endereço certo do meu lugar preferido. Só me deixou em casa as 5 da manhã após ter me apresentado o melhor hot dog da vida (hot dog do Peru) e ter me apresentado quase todo o continente.
A nossa vida foi se juntando da forma mais natural possível, quantas vezes atravessei a ilha para ir ao continente após um longo dia de trabalho só para estar no meu melhor lugar, e a vez que ele foi até a lagoa de bicicleta, VC já tentou subir o morro da Lagoa de bicicleta? Loucura da vida.
A gente descobriu que várias músicas não são mais minhas ou dele, mas nossas. Tem aquelas dele que tomei posse para ser as minhas e assim serem nossas também.
Estamos juntos a 1 ano e quase cinco meses (faz 5 no sábado 17) não namorei e nem casei com ele (ainda), a gente tem amor sim e eu tive certeza disso em uma de nossas despedidas ( devido a diversos fatos sérios da vids) eu disse o meu eu te amo e ele sussurrou eu também. Foi triste e feliz!!!
A gente nunca tentou fazer risoto, mas ele é um ótimo cozinheiro e faz o melhor hambúrguer, mas não vai muito com a cara dos temperos do pará, to aprendendo a fazer comida c shoyo...tbm não gosta muito do meu arroz porque é soltinho e puxa!!! Ele é o melhor amor, beijo, melhor colo...da vida. É também o mais complicado e mais cheio de defeitos.
Mas sou fascinada pela forma que a gente insiste e quando acha que vai desistir e que não vale a pena a gente lembra das caminhadas na madrugada, do olhar se cruzando, da sincronia dos corpos...
É amor, casado, separado ou estando em uma relação única tão especial que não cabe termos clichês