Eu te olho e já não sei se devo te chamar de amor, te olho e é preciso me esforçar para ter aquela paz e a inocência que tinha quando te olhava nos primeiros meses a praticamente um ano atrás.
Hoje eu seguro em tuas mãos e elas até tremem, porém, esse fato se dão não mais pelo nervosismo de te ter tão perto e sim pelo medo que me causa imaginar que a qualquer momento poderás partir.
É inevitável, mas ainda hoje o meu coração acelera quando te vejo, e todo dia quando te olho de novo me apaixono um pouco mais por tudo que você, por esse sorriso só teu, pelos teus gestos, teu abraço , teu cheiro, teu carinho, teu corpo e teus lábios nos meus.
Mas amor a gente cansa, e dar murro em ponta de faca machuca, e investir em algo tão incerto é ignorância demais.
É por isso que hoje me despeço aos poucos, como um bebê que a mãe tira do peito.
Eu não tenho forças e te peço mais uma vez perdão, mas seria muita falta de amor próprio continuar.
Vou à procura de um amor verdadeiro e talvez eu precise o encontrar dentro de mim mesma...
Só existe uma certeza aqui, eu ainda vou te amar amanhã de manhã...
Adeus.