Que tipo de casa lhe agrada? Grande, pequena, com jardim ou apartamento?
Se
você olhar bem atentamente, perceberá que todos em sua caminhada,
trazem junto de si vivências e sentimentos que podem ser definidas como
sendo uma casa. Por foras muitas vezes são lindas e por dentro são mal
organizadas. Como o contrário também pode acontecer.
Nossa
missão não é arrumá-la, decorá-la ou incrementá-la, nós apenas
precisamos conseguir entrar, nos sentar e ficar confortáveis. Avaliamos
as pessoas pelo que vemos no primeiro instante e logo mais, se for
permitido, vamos entrando cada vez mais. Isso vai de cada um querer
mostrar ou não o seu espaço, seu interior, seus sonhos, sua vida.
Se você não sabe exatamente o que lhe agrada, ninguém poderá lhe agradar.
Já
muitos possuem cômodos vazios ou alguns com tantas tralhas dentro, que
você não consegue entrar ou interpretar o que ali está. Muitos chamam
isso de reforma íntima, saber o que temos dentro de nós e encontrar
modos de tirar o que só está ocupando espaço, muitas vezes é de alta
complexibilidade, por isso volto a dizer, essa não é a nossa
responsabilidade, mas sim de cada casa em si.
Existem
quartos que não poderá entrar durante muito tempo e dependendo da casa,
talvez nem ela saiba que possua-o, deixando assim mais difícil de
residir. Então explore-se e descubra quem é você e o que habita dentro
de você. Isso dará mais certeza do futuro e mais confiança para lutar
pelo que se deseja, fazendo com que a proximidade de outras pessoas seja
de fácil acesso. Você acaba filtrando cada vez mais quem entra no seu
jardim, para que, com o tempo, esse alguém se torne único e vivencie
cada peça da sua casa, se tornando um morador de você mesmo e residindo
dentro da sua vida.
( Gabriel Zorgetz Capeletti )
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