terça-feira, 12 de maio de 2015

Deixa eu morar em você?

Que tipo de casa lhe agrada? Grande, pequena, com jardim ou apartamento?

Se você olhar bem atentamente, perceberá que todos em sua caminhada, trazem junto de si vivências e sentimentos que podem ser definidas como sendo uma casa. Por foras muitas vezes são lindas e por dentro são mal organizadas. Como o contrário também pode acontecer.

Nossa missão não é arrumá-la, decorá-la ou incrementá-la, nós apenas precisamos conseguir entrar, nos sentar e ficar confortáveis. Avaliamos as pessoas pelo que vemos no primeiro instante e logo mais, se for permitido, vamos entrando cada vez mais. Isso vai de cada um querer mostrar ou não o seu espaço, seu interior, seus sonhos, sua vida.

Se você não sabe exatamente o que lhe agrada, ninguém poderá lhe agradar.

Já muitos possuem cômodos vazios ou alguns com tantas tralhas dentro, que você não consegue entrar ou interpretar o que ali está. Muitos chamam isso de reforma íntima, saber o que temos dentro de nós e encontrar modos de tirar o que só está ocupando espaço, muitas vezes é de alta complexibilidade, por isso volto a dizer, essa não é a nossa responsabilidade, mas sim de cada casa em si.

Existem quartos que não poderá entrar durante muito tempo e dependendo da casa, talvez nem ela saiba que possua-o, deixando assim mais difícil de residir. Então explore-se e descubra quem é você e o que habita dentro de você. Isso dará mais certeza do futuro e mais confiança para lutar pelo que se deseja, fazendo com que a proximidade de outras pessoas seja de fácil acesso. Você acaba filtrando cada vez mais quem entra no seu jardim, para que, com o tempo, esse alguém se torne único e vivencie cada peça da sua casa, se tornando um morador de você mesmo e residindo dentro da sua vida.

( Gabriel Zorgetz Capeletti )

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