all this mess here ...

Provavelmente felizmente ou infelizmente eu vou permanecer aqui nesse lugar comum que eu tanto falei para todos saírem, é interessante o fato de que quando estamos “fortes” aí estamos “fracos” como diz aquele livro que a meses não lia.

Não! A história não se repetiu e foi muito pior do que se tivesse se repetido, porque ao menos eu saberia como sobreviver a tudo isso.
Dessa vez eu não fui ao encontro, vieram de encontro, não foi permitido foi conquistado, não foi difícil e achei verdadeiro, mas vai saber, talvez tenha sido; ainda seja!Sei La! Talvez eu estivesse me fazendo de forte mais uma vez, ou estava mesmo forte. Não sei! O fato é que não se encontram forças aqui, eu tento ver, mas não vejo, e nem mesmo sinto e isso me preocupa, o medo de me tornar o que não quero me preocupa.  

E eu fico aqui porque não sei, não existem pensamentos nesse momento, talvez seja esse estado de mente que os budistas tentam alcançar, talvez eles nunca sentiram isso. Ficarei aqui não por ser melhor ou pior, ficarei porque eu não tenho aonde ir, os braços de minha mãe não me serve de consolo a tantos km de distância, o abraço do meu pai não pode me proteger de tudo isso também estando longe, e o som do violão e do baixo não alcançam mais meu ouvidos para que eu possa fazer uma canção ou somente cantar. Não há voz, som, medo, sentimento, não há lagrimas, muito menos o melhor lugar do mundo, tu não há.

Eu ficarei! só não sei até quando esta bagunça que deixaste permanecerá, talvez você volte e me ajude a arrumar ou talvez eu mude, congele, suma, morra ou quem sabe eu escolha viver pra valer! Ou Não...

(Débora Raquel Almeida)