segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Meu destino guiado pelo coração.

Hoje resolvi pegar a estrada. Percorri milhares de km com o coração. Na linha de partida, tirei o cinto de segurança. Nesta estrada não é imprudência andar sem cinto, mas volta e meia me perco em algumas curvas e me machuco. Paro. Logo, volto.

Aqui não há controles de limite de velocidade. O coração é o velocímetro. Às vezes, sei que ultrapasso e com as duras parcelas, pago a multa. Mesmo assim, sempre embarco novamente. Embora desconheça o percurso, vou sem medo e aprecio cada paisagem. Não tiro tempo para ler as placas, quero me aventurar sem prever perigos. O amor é o meu combustível e enquanto o tanque for abastecido, continuarei nessa viagem.

Natália Gross

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