quinta-feira, 26 de março de 2015

Uma verdadeira carta de amor?

08/10/2017

Querida amada...

...já lhe escrevi centenas de milhares de palavras e nenhuma delas pode descrever o que eu sinto. Hoje há um ano atrás, eu conheci o meu sonho, conheci você. É quase que inacreditável poder falar isso, mas, finalmente, posso. Eu encontrei a minha vida.

Foi naquele dia ensolarado de primavera que tudo fez sentido pela primeira vez. Já foi-se tanto tempo, que por mais que ele passe, eu não consigo fazer as fichas caírem.

Estar com você, ser de você, permanecer em você, é, sem dúvida, o mais sensacional sentimento que se pode possuir. Estava desacreditado do amor quando convidei-a para sair, mas o meu íntimo sempre dizia, "tente mais uma vez".

Indiscutivelmente, ele estava certo - como de costume - e quando seus olhos, brilhando com o entardecer daquele sábado, falou para os meus de que você queria um beijo, foi como se eu estivesse tocando a pedra mais preciosa.

Encontrei centenas de respostas naquele abraço de despedida. Encontrei o meu conforto nas suas mãos macias. Encontrei o meu, perdido, amor, no toque dos seus lábios.

Valeu e muito esperar. Valeu cada pedaço, de cada final de semana, de cada dia, que passei como um lobo solitário dentro das minhas condutas morais. O tempo é diferente para quem acredita no amor e o amor é diferente para quem acredita em Deus.

Não há aqui e em nenhuma outra língua, palavras que possam descrever o que Deus fez naquela tarde. Não há em nenhum lugar desse lindo planeta azul, alguém como você. Não há sentimento mais transparente e único, como o que sinto por você.

Eu me apaixono todo o dia pelas suas mãos. Eu me apaixono todos os dias, pelo cheiro da mistura, do seu cabelo com a sua pele. Eu me apaixono todo o dia pelas lembranças do dia anterior. Eu me apaixono pela sua voz brava. Eu me apaixono pelos seus pitis desordenados. Eu me apaixono por sua fé e por sua fragilidade. Eu me apaixono por seus defeitos, mostrando que ainda podemos ser seres sensacionais, independente de nossas fraquezas.

O futuro eu não sei, mas se eu pudesse defini-lo, do seu lado, com três palavras, diria: propósito de vida.

( Gabriel Zorgetz Capeletti )

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