terça-feira, 17 de março de 2015

Embriague-se... de amor.

Não é preciso ir muito longe para perceber que o ato de entornar é comum entre a maioria de nós. Fazem-no por costume, praxe, estilo, capricho. Fazem-no por falta de bons hábitos e/ou boas influências.

Muitos defenderão o emborcar com argumentos no mínimo ilógicos.

'Para se divertir, para se soltar, para esquecer algo, para passar o tempo, porque é bom.'

Usarei o último como apoio para explicar porque deve-se embriagar-se de amor. Porque é bom... é ótimo, claro, concordo com você. Em certo momento das férias, do final de semana ou de uma festa qualquer, cai como uma luva e não posso discordar disso. Não sou um adepto da prática, mas também não sou cético.

Se é bom, como realmente é, por que então não praticamos o hábito de outras coisas boas? Falo de amor sim, se o argumento estiver certo - e vago - como está, por que não nos libertamos para a vida, nos permitimos a viver?

Custa tentar mais uma vez e mais uma vez? Tirar as camadas de frieza, as armaduras de teimosia, os pensamentos triste sobre amar? Lembrem-se que o amor não machuca ninguém, quem não sabe amar é que machuca. Filtre, observe, contenha-se. Seja alguém mais reservado e que seleciona com inteligência.

A troca de olhares nua, de uma casal que não tem nada a esconder, é a definição mais linda de importância mútua. Sem ligar para nada exterior, mas sabendo que tudo já está ali, dentro de cada um deles. Tocando-se sem sentir. Amando, muitas vezes, sem entender.

Embriague-se de amor e faça um favor a você mesmo.

( Gabriel Zorgetz Capeletti )

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